Consórcio imobiliário ou financiamento: qual é a melhor opção?

A compra de um imóvel envolve muito planejamento. Quando se é o primeiro imóvel, é preciso saber qual a melhor […]

Por Tarjab
Em 15 de julho de 2021

A compra de um imóvel envolve muito planejamento. Quando se é o primeiro imóvel, é preciso saber qual a melhor opção de pagamento entre consórcio imobiliário ou financiamento.

Você sabe o que é um consórcio? Neste artigo você verá mais claramente o que significa entrar em um consórcio imobiliário e se há alguma lei que regulamente a prática.

Essa é uma modalidade de pagamento que demanda tempo, mas que possui muitas vantagens para quem é autônomo e quem não dispõe de uma quantia para entrada.

Fiscalizado pelo Banco Central, o consórcio se difere muito do financiamento, você verá isso e encontrará ainda:

  • O que é consórcio imobiliário?
  • Como funciona o financiamento imobiliário?
  • Qual a diferença entre consórcio e financiamento imobiliário?
  • Consórcio imobiliário ou financiamento: qual a melhor opção?

O que é consórcio imobiliário?

O consórcio é como uma associação, todos os meses são realizadas assembleias. São nelas que devem ser feitos os sorteios de contemplação e ofertas de lances. As ofertas são a única maneira de antecipar a contemplação, por isso é importante que ao aderir ao consórcio, haja muito planejamento.

Existem diversos tipos de consórcios. Um consórcio imobiliário é um grupo de pessoas que se juntam para recolher uma quantia para adquirir um imóvel.

Cada mês um membro recebe a carta de crédito, este é um documento passado ao consorciado para compra do imóvel. Todos os membros contribuem com um valor definido com o valor do crédito. A pessoa no consórcio adquire uma porção de um todo do grupo.

O consorciado pode dar lances e agilizar a aquisição da carta de crédito. É possível usar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para ofertar lances ou completar o valor para a carta de crédito, porém com restrições:

  • Apenas se o consorciado não tiver um financiamento ativo pelo SFH em qualquer lugar do país;
  • Se não for proprietário de imóvel residencial concluído ou em construção no município de residência, no município em que exerce a sua ocupação principal ou em municípios vizinhos;
  • Só pode usar o FGTS da pessoa titular do consórcio, sendo assim, os dois devem estar no mesmo nome.

O consórcio imobiliário tem diversas vantagens. Logo de início, podemos destacar que não há cobrança de juros altos.

A modalidade tem uma taxa de administração diluída nas prestações. Não é preciso dar entrada, por isso é a opção ideal para quem não tem o valor para a entrada ou que tem apenas o total para as taxas e documentos.

O número de planos e prazos tem crescido. Desse modo, é definido o valor da carta de crédito proporcional ao do imóvel, as mensalidades são acessíveis e é possível escolher o prazo do pagamento.

Essa disponibilidade facilita o planejamento do orçamento familiar. O consórcio tem menos burocracia que o financiamento. Normalmente não se pede para comprovar renda, sendo uma forma de pagamento propício para trabalhadores informais.

Essa modalidade é fiscalizada pelo Banco Central, tendo autoridade para regulamentar e supervisionar as administradoras de consórcios.

Os contratos das administradoras com consorciados são orientados pela lei 11.795/2008 e é importante verificar se a empresa tem credencial e está regulamentada.

Como funciona o financiamento imobiliário?

O financiamento imobiliário é muito semelhante a uma compra parcelada no qual o valor é dividido em um prazo estabelecido. Você recebe o valor total do banco para pagar pelo bem e paga prestações ao banco para quitar essa dívida.

Esse tipo de pagamento está sujeito a juros e taxas, que variam de acordo com a instituição financeira, além disso também é possível fazer um financiamento direto com a construtora.

Ao pedir um financiamento em um banco, será feita uma análise, para garantir que o requerente tem possibilidade de arcar com seus deveres para com a instituição, ou seja, se é capaz de manter as prestações e pagar impostos, taxas e tarifas bancárias incluídas no processo.

Por essa razão, entre a documentação exigida, é necessário apresentar um comprovante de renda, como o holerite, por exemplo. Mais documentos podem ser pedidos dependendo da instituição e ser examinado o histórico de relacionamento com o banco.

O financiamento imobiliário pode ser acelerado, com a amortização através do FGTS e assim diminuir o prazo ou o valor das próximas parcelas, pois o juros incide no saldo devedor.

Qual a diferença entre consórcio e financiamento imobiliário?

Se olhando as duas definições você ainda tiver dúvidas se escolhe o consórcio imobiliário ou financiamento, é interessante observar o que difere essas duas formas de pagamento.

Hoje em dia existem muitas opções de financiamento imobiliário, diversas condições e taxas que variam de banco para banco.

Um consórcio acaba sendo uma poupança, ou investimento, o que muda em relação aos individuais são as regras.

Qualquer pessoa, maior de idade, pode pedir um financiamento imobiliário, ele estará atrelado ao bem, ou seja, só poderá ser usado para aquele imóvel específico.

O financiamento está sujeito a juros e taxas. Neste caso, é como se a instituição financeira comprasse o imóvel e depois transferisse para o adquirente, após a quitação da dívida.

No caso do consórcio, a quantia a ser contemplada, não está ligada ao imóvel, podendo o consorciado mudar de ideia, com a ressalva que uma vez que seja um consórcio imobiliário, ele deve resultar na aquisição de um terreno, casa, apartamento ou imóvel comercial.

Outra ressalva em relação ao consórcio, é que o consorciado só terá o crédito para o bem após a contemplação com a carta de crédito, podendo no entanto acelerar o processo. Assim, neste momento o consorciado pode realizar a compra e continuar pagando as mensalidades até finalizar o pagamento do montante do contrato.

A maior diferença entre consórcio e financiamento é que o consórcio não tem valor de entrada, ou seja, não é necessário ter uma grande quantia logo no início, apenas o valor das mensalidades que devem ser incluídas como despesa fixa no orçamento familiar.

Os valores das mensalidades podem variar e um percentual a ser cobrado, sendo que o reajuste deve estar descrito no contrato.

Qual a melhor opção?

Sempre que temos mais de uma opção, ambas têm vantagens e desvantagens. Por isso é importante analisar os prós e contras.

Para quem não tem pressa para quitar e possuir o bem, o consórcio imobiliário pode ser uma boa opção. Imóveis na planta permitem essa espera, então combinar os dois pode ser a escolha ideal. A dica neste caso é pesquisar bem as opções e qual se encaixa no seu orçamento e estilo de vida.

É importante considerar também que a contemplação da carta de crédito é por meio de sorteio, então você pode ser contemplado a qualquer momento até o final do contrato.

No caso do financiamento, é uma boa opção para quem precisa se mudar em um período mais curto e já possui uma quantia considerável disponível para a entrada. O financiamento imobiliário também é o ideal para quem deseja usar o FGTS como parte do pagamento, visto que a Caixa vem flexibilizando o uso desse meio para pagamento de imóveis.

Agora que você já sabe as diferenças entre financiamento e consórcio, já pode escolher a melhor opção para o seu orçamento.

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